sábado, 30 de junho de 2012

Desafios da Juventude do PT na eleição em 2012 - Convenção PT Guarulhos

Carta Aberta a Convenção do PT



A Juventude do PT vive um momento histórico do ponto de vista da sua mobilização e organização. A partir do nosso I Congresso, iniciamos a transição para um modelo organizacional, superando a velho formato de setorial, e contemplando a diversidade da juventude Guarulhenses em nossas ações. Isso significou, em um primeiro momento, um avanço na compreensão partidária sobre a importância da juventude na construção do PT e do seu projeto. Esta compreensão vem sendo impulsionada pela dinâmica e ações que desenvolvemos nas politicas públicas em nossa cidade, aonde a juventude do PT vem participando ativamente.
Para isso, o ano de 2012 será crucial.  Está em jogo a continuidade do projeto democrático-popular e das mudanças em curso em Guarulhos, que estão atingindo diretamente a juventude da nossa Cidade. 
            Por considerarmos a juventude um tema central do projeto de desenvolvimento que defendemos,  no processo eleitoral de 2012 devemos ser protagonistas na construção de uma campanha com a cara do jovem, fazendo com que tenhamos o destaque necessário no cenário eleitoral e no programa de governo, Guarulhos tem um dos maiores eleitorados jovens do país entre 16 a 29 anos e boa parte desses jovens não se lembra ou não viveram os governos antes do PT na nossa cidade e deveremos falar diretamente com esse publico discutindo novos projetos e avançando no programa.
Este será um grande processo de mobilização e elaboração política, envolvendo todas as instâncias e militantes da Juventude do PT, onde debateremos o papel dos jovens no desenvolvimento da nossa cidade, definindo a nossa estratégia de organização e as diretrizes de programa de governo da Juventude do PT para a eleição a nível municipal.
        
 2012 a afirmação do Projeto Ousado e Vitorioso com Almeida Prefeito!

O Governo do Prefeito Almeida ousou ao enfrentar o sistema de transporte e fazer a nova reestruturação do Sistema de Transporte, implantando o bilhete único e integrando nosso sistema municipal transporte e fazendo com isso a geração de novos empregos e economia ao bolso do povo guarulhense a juventude se beneficia diretamente disso.
Educação: Até o Termino de 2012 serão 10 CEU’s por toda cidade a juventude usufrui desse espaço com pratica de esporte e lazer, cultura e qualificação profissionais e ainda a centenas de vagas em creches e escolas municipais muitos já com período integral.
A JPT ira nessa campanha sair em defesa desse projeto, dialogando com jovens guarulhense pela reeleição do Prefeito Almeida junto com a ampla coligação de partidos que compõe a Frente Popular dos avanços feitos na cidade e convidamos todos jovens dos partido para compor o Comitê Suprapartidário da Juventude que Vota Almeida. 

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Convenção do PT em todo Brasil

Dia 30 teremos a convenção do PT em todo Brasil, vamos usar a hashtag #ConvençãoPT em todas as postagens.

Tiago Albuquerque
Relações Institucionais Juventude do PT Guarulhos

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O que temos a ver com o Paraguai e ele conosco, por Elói Pietá



O Brasil, com toda sua força e grandeza, mesmo assim, sofreu também as tentações de um golpe do Congresso Nacional contra Lula em 2005.


A nota de repúdio feita pelo Diretório Nacional do PT expressa nossa oposição dura ao golpe de estado que depôs o presidente do Paraguai, Fernando Lugo. No sistema político paraguaio, o presidente é eleito diretamente pelo povo. Não é legítimo, portanto, que ao perder uma maioria parlamentar ele seja cassado. A atitude do Congresso paraguaio foi na verdade cassar a soberania popular.
Se olharmos o tamanho da economia e da população, a composição das forças econômicas e sociais, as lideranças políticas, e as bases populares organizadas, é enorme a distância do Paraguai em relação ao Brasil. Mas, somos todos latino-americanos. Há pontos de igualdade entre nós. Principalmente o sistema econômico capitalista com todas as suas consequências e o jeito como agem as elites ricas. O grande capital rentista, industrial, comercial, rural, não aceita perder o poder para lideranças das classes populares. Se acontece, ele tolera por certo tempo, mas não tira da cabeça e não para de agir para a reconquista do poder. De outro lado, há uma efervescência e luta constante das classes populares para conquistas econômicas, sociais e, finalmente, políticas.
Nos anos de 1970 e 80, as elites na América Latina se respaldaram em regra nas Forças Armadas para manter o poder. Com o fim da Guerra Fria, as Forças Armadas se retraíram de sua participação política. No Paraguai, agora, após a deposição-relâmpago do presidente pelo Parlamento, o comando das Forças Armadas declarou que não interferia, “pois este era um assunto dos políticos”. O golpe articulado pelas elites foi obra agora do Parlamento, com a bênção do Judiciário. É a nova modalidade em uso de “golpe legal”, já antes praticada em Honduras.
As elites ricas, onde hoje não controlam o Executivo, voltaram a ter no Parlamento Nacional seu principal ponto de sustentação institucional. Além disso, através da poderosa mídia privada, seu principal guia ideológico e voz junto ao povo, elas continuamente instigam a opinião pública contra os governos populares. 
O Brasil, com toda sua força e grandeza, mesmo assim, sofreu também as tentações de um golpe do Congresso Nacional contra Lula em 2005, no auge da CPI do chamado mensalão. Portanto, não esqueçamos nossa natureza latino-americana.
Aquela intenção de golpe das elites ricas brasileiras via Congresso não prosperou por três razões essenciais: a força e o enraizamento popular das organizações políticas e sociais que levaram a esquerda ao governo; a sua unidade em torno da liderança do presidente; a linha estratégica do PT e do governo de fazer aliança com setores políticos significativos das elites ( uma parte do grande capital, o PMDB e Sarney, o PP e Maluf, etc). Diante deste quadro, as elites ricas sentiram o cheiro do fracasso e recuaram. Não tinham unidade para avançar contra o poder popular e o temiam.
No Paraguai, as notícias indicam que não havia nenhum destes três fatores para sustentar no governo o bispo originário da Teologia da Libertação.
As fortíssimas resistências à reforma política no Brasil, que pode afastar o peso do financiamento da política pelas elites ricas e, portanto, diminuir sua força no seu baluarte, o Parlamento, mostram o quanto esta classe social privilegiada é consciente de onde reside sua principal força nas instituições atualmente. Não é por acaso que a grande mídia e os partidos dominados pelas elites ricas não querem no Brasil a reforma política proposta pela esquerda. A que eles querem, distritalizar a eleição de deputados e manter o financiamento privado, é para garantir maioria no Parlamento.
As alianças com partidos conservadores, que o PT e nossos governos nacionais fizeram, incomodam as elites ricas e seus líderes ideológicos porque asseguram estabilidade aos governos de esquerda. Foi um dos ingredientes, não o único, que faltou para sustentar o presidente Lugo no Paraguai. Faltava-lhe também um partido forte, com profundo enraizamento popular, e um movimento social organizado com grande peso político na sociedade. Não podemos criticar Lugo por isso. Ele fez a sua parte, e merece toda nossa solidariedade e apoio.
Elói Pietá é secretário geral nacional do Partido dos Trabalhadores

Caravana Cultural da Juventude do PT na Região do Continental.

Atividade de Rua, dialogando com a população da Região do Continental.

Apresentação de Capoeira


Apresentação de Stand Grupo Comicous

A atividade contou com a participação do Vereador Jonas Dias.

A caravana cultural da JPT vai passar por 13 regiões, mais de 530 bairros em toda cidade, tem como objetivo divulgar as ações da JPT e do nosso governo, dialogando com a juventude da nossa cidade.
Esta caravana tem como objetivo, formação política para o partido e juventude, a experiência de nosso partido nos mostra que precisamos investir efetivamente e radicalmente em formação política, preparando nossa militância, principalmente com os novos quadros do PT, ou sejá a militância jovem.
A sobrevivência do PT como partido socialista e comprometido com as classes trabalhadoras dependerá, em grande parte, da qualidade de nossa militância, para que isto aconteça devemos articular juntos ações eficientes.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Caravana Cultural da Juventude do PT, região Continental.


Nota da JPT em repúdio à ação da PM-SP e de solidariedade aos estudantes da Unifesp


         A criminalização dos movimentos sociais mostrou sua cara mais uma vez. Na noite do dia 14 de junho, a PM-SP agiu novamente de maneira brutal e violenta contra estudantes, agora no campus Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os disparos com balas de borracha na altura da cabeça atingiram o rosto de um estudante, o que demonstra o despreparo e a imprudência policial. Foram detidos 26 estudantes, que foram encaminhados à Polícia Federal, na Lapa, em São Paulo, e liberados na noite do dia 15.
         A manifestação estudantil fazia parte da greve que dura mais de 80 dias no campus, reivindicando principalmente infra-estrutura e assistência estudantil. A JPT entende as reivindicações do movimento como legítimas e necessárias para que o processo de expansão das universidades federais tenha garantida sua qualidade acadêmica. Consideramos que nenhuma atitude do grupo de estudantes que se manifestava justifica a truculência policial e o desrespeito aos direitos humanos.
    Neste sentido, repudiamos veementemente a presença da polícia militar no campus universitário, condenamos sua conduta na ação e nos solidarizamos com os estudantes da Unifesp, que, assim como nós, lutam por uma universidade pública, gratuita e de qualidade.
        Aproveitamos para convocar a militância da juventude petista para participar do ato que o movimento convocou para o dia 18, segunda-feira, em São Paulo, na Av. Paulista (MASP), às 16h, em repúdio à PM-SP e contra a criminalização dos movimentos sociais.

Abaixo a repressão!

Pelo fim da criminalização dos movimentos sociais!

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2012
Executiva Nacional da JPT

terça-feira, 19 de junho de 2012

Ao Coletivo da Juventude e aos Movimentos Sociais


Assunto :  Ato do Dia Internacional da Juventude

A Juventude vem tendo o reconhecimento de suas demandas enquanto segmento social portador de direitos e com especificidade que reclamam políticas públicas próprias que assegurem maior qualidade ao seu modo de ser em diversas áreas: trabalho, educação, cultura, lazer, esporte, saúde, cidadania e segurança pública, entre outros.
Embora o país tenha avançado muito nas políticas voltadas para a Juventude, a cidade e o estado de São Paulo, com os governos de Alckimin, Serra e Kassab, tem se colocado deliberadamente à margem desse processo. Por isto, desde 2010 a CUT e os movimentos sociais tem ido às ruas do estado e da cidade de São Paulo para marchar e lutar por mais direitos e pela implementação imediata dos já conquistados.

Assim sendo, convidamos os (as) companheiros (as) para participar de uma reunião preparatória para o Ato será da Juventude CUTista e dos Movimentos sociais:
Reunião – dia 21/6/2012
Local – Sindicato dos Bancários – Rua São Bento, 413 – centro – São Paulo (Salão Azul)
Horário: 18 horas

Saudações da Juventude CUTista

Sebastião Geraldo Cardozo           Luciana Chagas Geremias
       Secretário Geral                      Secretária de Juventude 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Mazinha Participa da Reunião da CUT Estadual - Representando: A JPT, A CUT Guarulhos, Sindicato Dos Bancários Guarulhos e Região.


             Hoje participei de uma reunião pela manhã, representando: A JPT, A CUT Guarulhos, Sindicato Dos Bancários Guarulhos e Região.
         Definir algumas coisas, entre elas: Recomposição Do Coletivo Estadual, 12 de Agosto Dia Internacional de Juventude e Planejamento.
     Tivemos muitas oportunidades, entre elas trazer o ato do dia 12 de Agosto Dia Internacional de Juventude, para Guarulhos. Como proposta para fazermos no dia 10 de Agosto, um debate pelo começo do dia em uma Universidade de Guarulhos, com uma Palestra sobre Educação e Mundo do Trabalho. E depois com atos nas ruas, e fazermos algumas oficinas.
           Com carro de som, camisetas, panfletos, faixas.
       Esperamos jovens de todos os lugares de São Paulo. Estamos esperando só a resposta da CUT Estadual, para saber se foi aceito o encontro aqui em Guarulhos...Mais qualquer novidade estaremos avisando a todos por Emails, Facebook, Ligações, Mensagens via celular.
Contamos com a colaboração de todos,Companheiros(a)....
Mazinha Alves-Sindical

domingo, 10 de junho de 2012

‘Ascensão da classe trabalhadora dá sinais de esgotamento’

Boa entrevista com o Márcio Pochmann, segundo o economista esta nova classe trabalhadora de 25 milhões (ele se recusa a usar o termo "nova classe média") é despolitizada, consumista e individualista. Cabe ao PT disputá-la para o nosso projeto político.
Abraços e bom feriado.

Heber Rocha

Marcio Pochmann: ‘Ascensão da classe trabalhadora dá sinais de esgotamento’

Piero Locatelli
Jornalista. Carta Capital
Adital
17/05/2012
Prestes a disputar a eleição municipal em Campinas, o economista Marcio Pochmann, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), nega a existência de uma nova classe média no Brasil em seu novo livro A Nova Classe Média?, da Editora Boitempo.

Na obra, o economista defende a tese de que a mudança social dos últimos oito anos não resultou na criação de uma nova classe média no País. Segundo ele, os empregos gerados nos últimos anos criaram uma classe trabalhadora consumista, individualista e despolitizada.
Esse movimento de ascensão da classe trabalhadora, segundo Pochmann, apresenta sinais de esgotamento, e agora o governo deve buscar outras maneiras de gerar emprego.
O economista deve sair em breve do Ipea, onde está desde 2007, para concorrer à prefeitura de Campinas pelo PT. O livro será lançado no próximo dia 29, durante debate na sede da PUC, em São Paulo.
CartaCapital: O senhor fala que há um despreparo das instituições democráticas para canalizar os interesses da nova classe trabalhadora. Por quê?
Marcio Pochmann: Estamos observando uma despolitização nesta ascensão social no País. Ela vem envolvida nos valores do mercado, e não poderia ser diferente. Foi assim nos anos 70. Naquela época, havia uma ação mais direta das instituições, o que nós não estamos vendo hoje.
Há um despreparo das instituições para lidar com esse segmento que, possivelmente, liderará o processo político brasileiro. De alguma forma, esse segmento conduzirá a política brasileira. Seja pela direita, seja pela esquerda.
Os sindicatos, associações de bairro e partidos políticos estão observando esse avanço social que não se traduz em aumento das filiações nos sindicatos, nas associações de bairros, nos partidos políticos.
Veja que cerca de 1 milhão de jovens ingressaram na universidade através do Prouni. Isso é uma ascensão na universidade, mas se traduziu na ampliação e reforço do movimento estudantil? A gente não observa isso.
Acontece a mesma coisa em relação aos leitores. Houve um avanço de mais de 40 milhões de leitores no Brasil, mas a ampliação da mídia escrita não se traduziu nesse mesmo sentido.
CC: Há uma explicação para isso?
MP: As instituições democráticas não entenderam ainda o que tem sido essa mobilidade social. Como nós temos pouco conhecimento, não temos uma ação mais identificada. Os sindicatos acabam sendo mais defensores do passado que protagonistas do futuro porque não conseguem criar um diálogo com esse segmento. É um desafio evidente para todos nós.
CC: O senhor fala que a classe trabalhadora é consumista. Isso é necessariamente ruim?
MP: Não, é um movimento natural que ocorre quando você não tem a politização, consegue um emprego e tem a elevação da sua renda. Você entende como sendo resultado do seu esforço individual quando, na verdade, nós sabemos que a geração e a elevação da renda dependeram de um acordo político, de uma decisão política, de um resultado eleitoral.
Portanto, o que eu quero chamar a atenção é que essa manifestação que se observa de forma mais clara é natural do ponto de vista da individualidade de cada um. Mas se não vem acompanhada de um processo de conscientização, essa ascensão pode ao mesmo tempo retroagir ou ser encaminhada para uma visão de sociedade muito diferente da que levou a uma ascensão social recente.
CC: Porque as pessoas identificam a ascensão como resultado do próprio esforço individual…
MP: Esse é o papel da politização, até porque você percebe que as coisas foram feitas com esses segmentos. Eles são favoráveis ao crescimento, ao emprego e assim por diante. Mas na questão dos valores mais amplos da política, como pena de morte, eles majoritariamente estão atrelados a visões muito ultrapassadas.
CC: A maior parte dos empregos gerados foi com rendimento próximo a um salário mínimo. Como o governo pode gerar empregos com melhor remuneração?
MP: Primeiro quero dizer que foi muito bom ter gerado esses empregos acompanhados da formalização e do aumento do salário mínimo, tendo em vista o estoque de desempregados que nós tínhamos. Nos anos 2000 eram praticamente 12 milhões de pessoas desempregadas. Se o Brasil não gerasse esse tipo de oportunidade, se gerasse empregos de classe média, que exigem maior escolaridade, esse segmento que ascendeu não teria ascendido. Mas esse movimento está apresentando sinais de esgotamento. Porque a questão fundamental neste momento é a ampliação dos investimentos para aumentar a capacidade produtiva. E o aumento de investimento, novas fábricas, novos avanços da produção vêm acompanhados de inovação tecnológica, maior exigência de qualificação, maior demanda de trabalhadores com escolaridade, portanto maiores salários e ocupações melhores.
CC: No livro, o senhor diz que as pessoas que acenderam socialmente nos últimos anos não podem ser consideradas de uma nova classe média. Por quê?
MP: Uma classe média tem ocupações diferentes dessas que foram geradas. Se fossem vinculadas a bancários, professores ou dirigentes de empresas, possivelmente nós poderíamos associar isso a classe média, mas não foram essas ocupações que deram razão a essa mobilidade social.
No caso brasileiro, parcelas significativas das ocupações não são geradas pela indústria, mas sim por serviços. Por isso, entendemos que são novos segmentos no interior da classe trabalhadora. A classe média tradicionalmente tem uma estrutura muito diferente desses segmentos novos que surgiram no Brasil. Ela tem mais gastos com educação e com saúde. O peso da alimentação é muito menor do que o que se identifica nesse segmento de renda de até 1,5 ou 2 salários mínimos mensais.
Ao mesmo tempo, a classe média poupa, não gasta tudo que ganha. Nela, a elevação da renda não se traduz necessariamente na elevação do consumo. Especialmente porque os bens que mais têm sido dinamizados no país, como eletrodomésticos, são bens que a classe média já possui. Então a classe média poupa. E isso é uma diferença que nós não identificamos nos segmentos agora em ascensão.
A classe média tem ativos e patrimônio. São várias características que infelizmente nós não conseguimos observar nesses segmentos que estão ascendendo. E são segmentos que, ao nosso modo de ver, dizem respeito à classe trabalhadora, tal como foi o padrão de expansão do Brasil nesses últimos dez anos.
CC: Essas particularidades mudam, alguma forma o foco das políticas voltadas a essa parcela da população?
MP: Esse debate, de como se identifica essa ascensão social no Brasil, tem implicações evidentes no posicionamento do Estado brasileiro, das políticas públicas. Se nós identificarmos essa ascensão como um movimento vinculado à classe média, certamente o papel do Estado estaria ligado à difusão dos serviços privados, por intermédio de subsídios, como através do Imposto de Renda, que subsidia gastos do setor privado da classe média. Hoje é possível descontar despesas de educação, saúde e previdência privada. São interesses diferentes da classe trabalhadora, que são por bens públicos de interesse coletivo: saúde pública, educação pública, transporte público.
CC: Quando o senhor deve sair do Ipea para se dedicar à campanha?
MP: Essa é uma resposta que eu não tenho condições de dar. Até o 6 de julho, eu sei que tenho que sair inexoravelmente. O dia que eu vou sair depende da presidenta, estou aguardando o posicionamento dela.
CC: O senhor até hoje só tinha ocupado cargos técnicos e agora está tentando a sua primeira eleição. Por que tomou a decisão de ser candidato?
MP: Eu me considero um intelectual de perfil engajado. Foi a partir de uma conversa com o próprio presidente Lula, em que ele chamava atenção às mudanças que o Brasil estava passando no começo desse século. As mudanças são muito diferentes daquela que o Brasil estava passando nos anos 70, começo dos 80, quando o PT foi criado. Hoje temos um ciclo de lideranças que foram forjadas num Brasil que quase não existe mais. Existe uma necessidade de renovação do PT, especialmente quando o partido está no auge ainda.
E tem também, outro lado. Em geral, a prefeitura existe como um cargo com menor visibilidade quando se compara com o Executivo estadual e nacional. No caso do Brasil, uma federação, o exercício de um mandato na prefeitura é absolutamente fundamental. Quando se lança uma política pública, se fala da experiência em determinada localidade, para saber se dá certo, dá errado, de poder tornar um programa de abrangência nacional. Temos uma oportunidade de testar experiências inovadoras no ponto de vista da administração pública a partir da experiência local. Campinas é uma cidade que permite essa oportunidade de iniciar um ciclo de inovações em políticas públicas que são necessárias para o Brasil de hoje.
CC: O senhor foi indicado pelo presidente Lula, a exemplo do que aconteceu em São Paulo com o Fernando Haddad. Há setores do partido que se incomodam com essas decisões tomadas com base no desejo do ex-presidente.
MP: No meu caso, tive essa conversa com o presidente Lula e depois comecei uma conversação longa com os militantes, com o PT na cidade de Campinas e tanto assim que me submeti a uma prévia dentro do PT com outro candidato. Foi a prévia com a maior participação na cidade de Campinas e maior apoio a um candidato. Porque participei de um processo interno democrático, aprendi muito, gostei.
CC: Tem falado com o ex-presidente?
MP: Eu estive com ele há duas semanas e conversamos um pouco sobre esse período pós-prévia, organização da campanha. Ele manifestou desejo de apoiar da melhor forma que puder.
CC: A presidenta Dilma já disse como será a presença dela na campanha?
MP: Eu ainda não tive essa oportunidade. Estou esperando o momento oportuno para conversar com ela.
CC: Quais partidos vão fazer parte da aliança?
MP: Também não há definição. A gente ainda começa a ouvi-los, vai consultar vários partidos e fazer o balanço das oportunidades para partidos. E tem tempo para a definição até julho, na verdade.
CC: Campinas teve um prefeito cassado recentemente, Dr. Hélio (PDT). Haveria algum constrangimento em se aliar ao PDT?
MP: Não. Na verdade, eu imagino que a discussão nesse âmbito da prefeitura se deu no passado, embora isso seja um elemento a ser discutido. Se nós ficarmos discutindo o passado, não teremos respostas para o futuro. Quero ser um candidato do futuro, ter respostas para a sociedade. O passado serve só para a gente não repeti-lo nem cometer os mesmo erros.



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Heber Silveira Rocha
Bacharel em Gestão de Políticas Públicas - USP
Mestre em Administração Pública e Governo - FGV

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Secretaria Municipal de Juventude "Mais inovação para o novo governo do PT em Guarulhos"

Por Érika Gomes e Wagner Hosokawa

No último ano do terceiro mandato do PT na cidade, a juventude pode fazer um balanço bastante positivo. Na gestão do prefeito Elói Pietá, o PT transformou Guarulhos: recuperou a autoestima da população ao deixar para trás escândalos de corrupção e apresentando diversas políticas públicas, como a normalização do abastecimento de água, criação de escolas e creches, urbanização de favela, entrega de títulos de posse para várias áreas de ocupação, criação do Centro Educacional Adamastor entre tantas outras que comprovavam nosso slogan “Fazendo mais, gastando menos.

Na gestão do prefeito Sebastião Almeida, o PT também tem muito do que se orgulhar, além de continuar desenvolvendo ações do governo anterior contamos com a criação dos Centros Educacionais Unificados (CEUS), o tratamento de quase 50% do esgoto, a realização do Salão do Livro e merece destaque a criação da Coordenadoria da Juventude (CJ) uma das grandes novidades da gestão que cumpriu a proposta de “Continuidade com Inovação”.

Não foi apenas a criação de um órgão de gestão, a CJ representa a abertura do diálogo do governo municipal com as diversas juventudes da nossa cidade. O PT apresentou uma mudança conceitual - o jovem deixou de ser um problema para ser tratado como sujeito de direito, que em Guarulhos são 316 mil pessoas, de 15 a 29 anos, com idade economicamente ativa.

Toda movimentação de militantes do movimento estudantil, de cursinhos comunitários, da juventude negra, da juventude religiosa, de jovens ambientalistas, mulheres jovens entre outros foi se articulando a pauta das políticas públicas em consonância com a trajetória do governo federal que em 2005 criou a Secretaria Nacional da Juventude, um marco da institucionalização do tema e além disso entendendo a diversidade e especificidades.
Guarulhos têm apontado caminhos, inclusive para a Política Nacional de Juventude, com o ProJovem Urbano, que com sensibilidade da Secretaria Municipal de Educação passamos a coordenar em conjunto a gestão do programa. Conseguimos incluir jovens em privação de liberdade que estão em regime semi- aberto, onde várias cidades estão acompanhando esta experiência para implantação na próxima edição do programa.

A pauta de utilização sustentável e da bicicleta como meio de transporte ganhou grande espaço na cidade, que está contribuindo para que a juventude discuta mobilidade urbana de forma bastante qualificada, demarcando seu espaço no planejamento da cidade. O Projeto Graffiti é Cidadania já mobilizou mais de 5 mil pessoas de todas as gerações, colocando o jovem como protagonista e utilizando desse espaço para demonstração de sua arte, em suas várias dimensões, seja no próprio graffiti, mas também por meio da dança, da música e das demais expressões de artes visuais.

A Feira do Estudante é um grande evento que não fica atrás de outras feiras famosas direcionadas ao público estudantil, já recebemos proposta de que tenha mais de uma edição por ano, somente no ano passado circularam mais de 7200 pessoas num espaço que agrega informações para ingressar na universidade pública e/ou privada, cursos de idiomas, tecnologia e assuntos de entretenimento juvenil.

No entanto, a estrutura da Coordenadoria da Juventude e seu orçamento ainda não está adequada para atender aos 316 mil jovens de nossa cidade. A demanda apresentada é muito maior do que a capacidade que temos para atender, no Programa de Continuidade com Inovação, a criação da Coordenadoria da Juventude foi um importante passo e para seguirmos avançando precisamos propor para o próximo governo a criação da Secretaria Municipal de Juventude.

O PT de Guarulhos deve colocar sua força popular para vencermos no primeiro turno com o companheiro prefeito Almeida a frente. Podendo assim construir uma nova etapa do nosso governo: dialogando e governando com o projeto democrático e popular da nossa cidade com políticas públicas e criando a referência necessária com a juventude, que carregará as nossas bandeiras para não esquecer o passado, atuando no presente e renovando o futuro!

*Wagner Hosokawa – Ex-Secretário Municipal de Assistência Social e Cidadania, foi primeiro Coordenador da Coordenadoria de Juventude da Prefeitura de Guarulhos, direção municipal da EPS/Guarulhos e Assistente Social.

 *Érika Gomes – Coordenadora da Juventude da PMG, Direção Nacional/Estadual da EPS(tendência interna do PT), Coletivo Estadual de Mulheres do PT, Membro do coletivo Ação Feminista e formada em administração.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Cerca de 150 jovens participarão da Caravana da Juventude do PT.


               Cerca de 150 jovens participarão da Caravana da Juventude do PT, levantando suas 

bandeiras de luta e expectativa para o próximo governo. Ao final da Caravana Cultural vamos

 ter um relatório das bandeiras de luta de todos os jovens em todas as regiões da nossa 

cidade.  

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Contribuição de filiados e militantes..


Contribuição de filiados e militantes da Micro Região Santos Dumont para o Plano de Governo 2013-2016.


A qualidade de vida e o poder aquisitivo do brasileiro têm melhorado muito nos últimos anos e o guarulhense também tem acompanhado de perto essa boa fase em que está vivendo o país, são mais jovens freqüentando o Ensino Superior, criação de novos postos de trabalho com carteira assinada, maior poder de compra e muitas outras ações positivas que despertam o sentimento de que o Brasil e Guarulhos caminham no rumo certo. A cidade de Guarulhos tem crescido inevitavelmente por diversas razões nesses últimos anos e o munícipe acompanha cotidianamente essa remodelação: inúmeros edifícios que estão sendo construídos, principalmente nos centros regionais onde ficam visíveis as mudanças estratégicas para adequar esses espaços garantindo maior conforto e acesso a esses novos contribuintes, percebem-se os efeitos desse desenvolvimento de ordem geográfica, econômica e social quando depara-se com um trânsito caótico que altera um percurso deixando-o bem mais demorado do que alguns anos atrás, moradores sofrem com o  desconforto desse progresso quando passageiros do Parque Santos Dumont e bairros adjacentes independentemente do horário e dia que chegam ao ponto de ônibus, sempre pegam o transporte publico coletivo superlotado, até mesmo quando as famílias levam as crianças para momentos de lazer no Bosque Maia localizado no outro lado da cidade.

 Para elaborar políticas que contemplam a população compreendendo os diversos perfis sócio-culturais se faz necessário entender que o bairro onde o indivíduo mora é espaço de afirmação e também identidade. A falta de equipamentos públicos e acesso às Políticas Públicas, que contemplem de fato a periferia, tornam vítimas principalmente jovens e adolescentes que procuram alternativas precárias como forma de entretenimento e lazer.

Nesse cenário oscilante entre desenvolvimento versus estagnação observam-se mudanças de conduta provocadas também por uma nova dinâmica geográfica comportamental. Por exemplo, o Parque Santos Dumont juntamente com os bairros adjacentes configura-se numa área caracterizando-se como Micro Região ao invés de parte da Região São João, os moradores deslocam-se entre residência, trabalho, escola e comércio, sem precisar muitas vezes, transitar pelo Jardim São João considerado atualmente pólo regional, logo nesse novo Mapa Micro Região Santos Dumont compõem: três (03) estradas: Estrada do Elenco, Estrada do Saboo e Estrada Tanque Grande Bananal e nove (09) bairros: Santos Dumont, Bananal, Jardim Munira, Jardim das Oliveiras l, Jardim das Oliveiras ll, Jardim Princesa, Bondança, Vila Rica e Marmelo.

Partindo desse pressuposto, acreditamos que, para apresentarmos para a cidade um Plano de Governo que considere novas demandas contemplando a todos e a todas de forma realmente democrática alinhando desenvolvimento com inclusão social, precisamos avançar criando um Novo Planejamento Geográfico Regional que visualize também o comportamento econômico, social, político e cultural local.

Nós filiad@s, militantes e moradores da Micro Região Santos Dumont compreendemos que, precisamos de um novo mandato governado pelo Partido dos Trabalhadores com o Almeida prefeito garantindo continuidade nas conquistas alcançadas e inovando nas ações planejadas. Por isso fazemos as seguintes propostas:

Proposta 01: (Área 04, 06 e 07) Transformar em uma grande área de lazer o entorno do Parque Natural Fazenda Candinha com quadras poliesportivas, pistas pra corrida e caminhada, pista de skate, Museu da Cultura Negra, estacionamento, playground, academia popular enfim espaço que integre cultura, arte, esporte e lazer, etc...

Proposta 02: (Área 09, 12) Pavimentação da Estrada Bananal que liga o Jardim Munira à Estrada de Nazaré passando pelo Bondança. Melhorar definitivamente a pavimentação e sinalização da Estrada de Nazaré.
Proposta 03: (Área 03) CEU que atenda aos moradores da Região S. João.

Proposta 04: (Área 10) Criação de uma Política Popular de Mobilidade Urbana que garanta a presença da sociedade democraticamente organizada na conduta literal de seu próprio destino, por exemplo, realização de consultas que considere trajeto, tempo de espera, implantação de ciclovias, etc...

Proposta 05: (Área 09) Criação de mecanismos que avaliem a qualidade, vida útil, resistência, durabilidade etc, dos materiais utilizados nas obras publicas da cidade para diminuir principalmente a quantidade de buracos nas vias que ficam caoticamente esburacadas (mesmo depois de pavimentada), reavaliar o modelo de recapeamento que eleva o nível da popularmente conhecida  "tampa do SAAE" deixando-a abaixo do nível do asfalto ocasionando depreciação dos automóveis fazendo com os motoristas tenham que desviar desses obstáculos constantemente, inclusive correndo o risco de cometer acidentes.

Proposta 06: (Área14) Adequar a metodologia do Orçamento Participativo, trabalhando intensamente com os processos que aprofundam a democracia participativa e com o respeito à autonomia das organizações da sociedade, método onde as demandas serão apresentadas a partir do Orçamento Municipal. Que sejam apresentados à população (linguagem popular) os valores e formas de investimentos e gastos das verbas públicas que a Prefeitura pode utilizar na gestão. Metodologia em que a partir das Plenárias do OP as demandas apresentadas pela sociedade sejam propostas, avaliadas e executadas a partir de um quadro real Orçamentário distribuído por Secretarias, onde se possa compreender a transversalidade orçamentária entre Secretarias e Coordenadorias, que estas, muitas vezes deixam seus Projetos “na gaveta” porque o Orçamento da Secretaria que deveria ser parceira está comprometido. Assim sendo talvez possa entender porque no Orçamento de 2012 da Prefeitura de Guarulhos, cidade com cerca de 316 mil jovens entre 15 e 29 anos, (IBGE/2007) foram destinados à Coordenadoria de Juventude menos de 150 mil reais para execução de Projetos ao mesmo tempo em o Orçamento da Secretaria de Cultura permite utilizar para pagamento de apenas uma atividade ao estilo musical pagode o valor de 196 mil reais.


Assinam esse texto:

Rosineide B. C. de Oliveira , Silmara Ricardo Lemos , Vânia da Silva Costa, Rose Cleide Bispo Oliveira, Laudicéia Bispo Oliveira, Luan Donizete Silva Lima Pinheiro, Kleber Fabiano, Roberto de Jeus, Andresa Oliveira , Douglas Martins, Adilson Bispo Oliveira, Bruna Silva Lima, Vanessa Benedito Souza, Wesley Cruz , David Djalma, Ladiane Gusmão, Bruna Araujo, Rafaela Araujo, Aline Araujo, Juliana Lyra

Contribua você também, nos mande um email: rosinerd@yahoo.com .br ou silmara_pt@hotmail.com

“Juntos somos fortes”.
ROSÍ 
11 7980-2134 (0I)
11 7852-6419 (NEXTEL)
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terça-feira, 5 de junho de 2012

Calendário da Caravana Cultural da JPT, Cerca de 150 jovens participarão da Caravana da Juventude do PT

Cerca de 150 jovens participarão da Caravana da Juventude do PT, levantando suas 

bandeiras de luta e expectativa para o próximo governo. Ao final da Caravana Cultural vamos

 ter um relatório das bandeiras de luta de todos os jovens em todas as regiões da nossa 

cidade.  

Calendário 

02, 16, 23, de Junho -14, 21, 28 de Julho - 04, 11, 18, 25, de Agosto - 01, 08, 15 de Setembro.

A caravana cultural da JPT vai passar por 13 regiões, mais de 530 bairros em toda cidade, tem como objetivo divulgar as ações da JPT e do nosso governo, dialogando com a juventude da nossa cidade.

Esta caravana tem como objetivo, formação política para o partido e juventude, a experiência de nosso partido nos mostra que precisamos investir efetivamente e radicalmente em formação política, preparando nossa militância, principalmente com os novos quadros do PT, ou sejá a militância jovem.

A sobrevivência do PT como partido socialista e comprometido com as classes trabalhadoras dependerá, em grande parte, da qualidade de nossa militância, para que isto aconteça devemos articular juntos ações eficientes.
Temos de criar um Mecanismo de Formação para a realização de uma política mais participativa e permanente, que ministre cursos presenciais e se possível à distância, espaços de intercâmbio, publicações diversas, exibição de filmes e documentários com debates. Trata-se de potencializar os meios de formação já existentes e desenvolver novas iniciativas a partir de uma rede que permita a integração de ações dos filiados, núcleos de base e instâncias do partido. 



Em cada região a JPT, vai fazer de 2 a 3 intervenções politica nas escolas estadual da região a ser realizada da Caravana Cultural. Vamos fazer uma contra, de quantas pessoas serão informada das nossas ações do Governo do PT.
13 regiões, em cada região ocorrera três intervenções politicas com carro de som, durante a semana, mais o sábado=13x3=39+13=52 atividade, a expectativa por atividade de pessoas a ser alcançada são de 1000 pessoas por atividade=52 mil pessoas diretamente, e 60 mil pessoas indiretamente. Total de pessoas a ser alcançadas são de 102 mil pessoas em toda cidade.


O Partido dos Trabalhadores mais uma vez sai na frente e quer discutir as politicas públicas para e com a população através do seu projeto politico.
Vamos lá galera, é mais uma vez da Juventude ser protagonista com politicas especificas para nosso seguimento.
Jovem qual o partido hoje que quer ouvir sua opinião, que quer  você faça parte desta construção.
Junte-se a nós, participe.

Valterson Mengalli

Caravana da Juventude do PT, contou com varias atracões Culturais

Grupo Manos Força Rep

Grupo de Capoeira Mar  

Grupo de Rep CDR Mcis


Vamos reciclar?

Pamella D. Nóbrega
Direitos Humanos da JPT.


E que tal reciclarmos também seus direitos fundamentais?

Reciclar: Significado

1. tratar para voltar a utilizar;
2.
dar nova formação.


Em uma cidade tão grande quanto a nossa, com mais de 1.064.669 pessoas, segundo levantamento do IBGE de 2009, existe uma demanda de mais de 1.000  toneladas de lixo por dia. E pra onde vai todo esse lixo, que fora consumido por nós? Você já se fez essa pergunta? Talvez não. Isso por que damos pouca importância para aquilo que chamamos de “lixo” e que muito pouco nos importamos com o que é feito. Logo esse material, que para muitos é de extrema importância e, até mesmo, material de trabalho.
Hoje, talvez até esteja na moda a "palavra” sustentabilidade, mas infelizmente essa moda não pegou, pois não damos a devida importância para o que é realmente sustentável a nós.
Existem claros sinais de que estamos passando dos limites de suportabilidade natural de nosso planeta. E o que você está fazendo para reverter essa situação?
Você sabia que o meio ambiente é um dos Direitos Fundamentais do ser humano? É um dos direitos difusos que nós temos, ou seja, todos têm acesso sem restrições, ainda que classificado como difuso e pertencente à terceira dimensão de direitos humanos.
Esse direito está amparado pela nossa Constituição Federa/88 Capítulo VI – Do Meio Ambiente em seu artigo 225 caput que diz:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”
Perceba três pontos desse dispositivo, não mais importante, entretanto, mais atrativo ao nosso assunto. Primeiro ponto: o dispositivo trata de direito difuso, como já havia dito, quando se refere a “TODOS têm direito...”, ou seja, a satisfação tende ser á todos. Segundo ponto: diz “impondo-se ao Poder Público e à COLETIVIDADE o dever de...”, veja que a responsabilidade não está tão somente no Poder público para sanar e resolver tais problemas do nosso meio ambiente, mas a responsabilidade se abrange também a coletividade, portanto nós. E por fim, a última parte: “defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” É nossa OBRIGAÇÃO defender nosso Meio Ambiente para essas e futuras gerações.
Então, que tal pararmos de esperar a solução vir somente do Poder Público e colocarmos a mão na massa?!
Um avanço para que tudo isso aconteça poderia ser a coleta seletiva dos nossos lixos.
Separe bem o seu lixo para que ele retorne.
Se no seu bairro ainda não existe a coleta seletiva, você pode levá-lo ao um dos postos de entrega voluntária (PEV), que estão distribuídos pela cidade, nas escolas, praças, supermercados, etc., onde a população entrega os materiais separados nos respectivos coletores, ou ainda mais, você pode também tomar a iniciativa, na sua casa, rua, bairro ... Vamos nos mover, porque o lixo de hoje, está virando o ouro de muitos amanhã.
Use bem o seu lixo, pois, uma sociedade bem conscientizada, é uma sociedade que faz jus ao seus direitos fundamentais.
Começar pequeno é um grande passo...


Você pode começar em casa:
GUIA DE MATERIAIS RECICLÁVEIS E NÃO RECICLÁVEIS
PLÁSTICO - cor padrão vermelho
Reciclável :
• Copos
• Garrafas
• Sacos/Sacolas
• Frascos de produtos
• Tampas
• Potes
• Canos e Tubos de PVC
• Embalagens Pet
(Refrigerantes, Suco,
Óleo, Vinagre, etc.
Não Reciclável:
• Tomadas
• Cabos de Panelas
• Adesivos
• Espuma
• Embalagens Metalizadas
(Biscoitos e Salgadinhos)
METAL - Cor padrão amarelo
Reciclável :
• Tampinhas de Garrafas
• Latas
• Enlatados
• Panelas sem cabo
• Ferragens
• Arames
• Chapas
• Canos
• Pregos
• Cobre
Não Reciclável:
• Clipes
• Grampos
• Esponja de Aço
• Aerossóis
• Latas de Tinta
• Latas de Verniz,
Solventes Químicos,
Inseticídas
Papel - Cor padrão azul
Reciclável :
• Jornais e Revistas
• Listas Telefônicas
• Papel Sulfite/Rascunho
• Papel de Fax
• Folhas de Caderno
• Formulários de Computador
• Caixas em Geral (ondulado)
• Aparas de Papel
• Fotocópias
• Envelopes
• Rascunhos
• Cartazes Velhos


Não Reciclável:
• Etiquetas Adesivas
• Papel Carbono
• Papel Celofane
• Fita Crepe
• Papéis Sanitários
• Papéis Metalizados
• Papéis Parafinados
• Papéis Plastificados
• Guardanapos
• Bitucas de Cigarros
• Fotografias
Vidro - Cor padrão verde
Reciclável :
• Garrafas
• Potes de Conservas
• Embalagens
• Frascos de Remédios
• Copos
• Cacos dos Produtos Citados
• Pára-brisas
Não Reciclável:• Portas de Vidro
• Espelhos
• Boxes Temperados
• Louças
• Cerâmicas
• Óculos
• Pirex
• Porcelanas
• Vidros Especiais (tampa de forno e microondas)
• Tubo de TV
Material extraído do site www.planetaplastico.com.br