segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Primavera Árabe

A Primavera Árabe, como o evento se tornou conhecido,[13][14][15][16][17][18] apesar de várias nações afetadas não serem parte do "Mundo árabe", foi provocado pelos primeiros protestos que ocorreram na Tunísia em 18 de Dezembro de 2010, após a auto-imolação de Mohamed Bouazizi, em uma forma protesto contra a corrupção policial e maus tratos.[19][20] Com o sucesso dos protestos na Tunísia, uma onda de instabilidade atingiu a Argélia, Jordânia, Egito e o Iêmen,[21] com os maiores, mais organizadas manifestações que ocorrem em um "dia de fúria".[22][23][24] Os protestos também têm provocado distúrbios semelhantes fora da região.
Até à data, as manifestações resultaram na derrubada de três chefes de Estado: o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, fugiu para a Arábia Saudita em 14 de janeiro, na sequência dos protestos da Revolução de Jasmim; no Egito, o presidente Hosni Mubarak renunciou em 11 de Fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos em massa, terminando seu mandato de 30 anos; e na Líbia, o presidente Muammar al-Gaddafi, morto em tiroteio após ser capturado no dia 20 de outubro e torturado por rebeldes, arrastado por uma carreta em público, morrendo com um tiro na cabeça. Durante este período de instabilidade regional, vários líderes anunciaram sua intenção de renunciar: o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, anunciou que não iria tentar se reeleger em 2013, terminando seu mandato de 35 anos.[25] O presidente do Sudão, Omar al-Bashir também anunciou que não iria tentar a reeleição em 2015,[26] assim como o premiê iraquiano, Nouri al-Maliki, cujo mandato termina em 2014,[27] embora tenha havido manifestações cada vez mais violentas exigindo a sua demissão imediata.[28] Protestos na Jordânia também causaram a renúncia do governo,[29] resultando na indicação do ex-primeiro-ministro e embaixador de Israel, Marouf Bakhit, como novo primeiro-ministro pelo rei Abdullah.[30]
A volatilidade dos protestos[31] e as suas implicações geopolíticas têm chamado a atenção global[32] com a possibilidade de que alguns manifestantes possam ser nomeados para o Prêmio Nobel da Paz de 2011.[33]



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