segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

DIEESE - Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos

Segue um estudo do DIEESE - Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos- http://www.dieese.org.br/notatecnica/notatec106PoliticaSalarioMinimo.pdf
É um relatório curto que vale a pena ser lido, mostra que nos últimos 9 anos houve valorização do salário mínimo,o aumento real iniciado pelo governo Lula. O aumento real do salário mínimo e os programas sociais constituem os principais elementos do aquecimento do mercado interno,que fez a economia brasileira alavancar, explicando o por quê de 20 milhões de brasileiros saírem da pobreza. O Brasil chegou este ano a ser o 6º PIB (Produto Interno Bruto) - sexta maior economia do mundo.

A Dilma falou que a prioridade zero do governo é tirar os 15 milhões de brasileiros que vivem na miséria. Avanços importantes, agora é atacar a desigualdade social, diminuir os juros - taxa selic que está em torno de 11%a.a, (a taxa brasileira é uma das mais altas do mundo). A dívida pública segue esta taxa, portanto quando mais alta for, maior a destinação de parte do orçamento público para o pagamento do superávit da dívida. O ideal seria dar o calote, mas como é um governo de conciliação de classes...

Ter uma política ousada de diminuição de juros,pode-se a médio prazo diminuir muito a desigualdade social, diminuiu nos últimos anos. O Indice de Gini caiu nos últimos 10 anos, mas de forma tímida, a boa notícia é que há uma tendência de queda e as políticas realizadas contribuem para isto (segue uma breve explicação no estadão - a pesquisa FGV utiliza os dados da PNAD http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,estudo-indica-que-desigualdade-atingiu-menor-nivel-ja-visto-do-brasil,714373,0.htm)

De qualquer forma, sobram desafios: reforma agrária, reforma urbana, diminuição acentuada dos juros, democratização dos meios de comunicação, reforma política, e tantas outras.

O bom é que os movimentos sociais estão com uma agenda ofensiva, propositiva de reivindicar novos direitos e não em permanecer com os atuais como na era neoliberal de FHC.

Bom 2012 e rumo a novas conquistas.
Heber

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