quarta-feira, 20 de junho de 2012

Nota da JPT em repúdio à ação da PM-SP e de solidariedade aos estudantes da Unifesp


         A criminalização dos movimentos sociais mostrou sua cara mais uma vez. Na noite do dia 14 de junho, a PM-SP agiu novamente de maneira brutal e violenta contra estudantes, agora no campus Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os disparos com balas de borracha na altura da cabeça atingiram o rosto de um estudante, o que demonstra o despreparo e a imprudência policial. Foram detidos 26 estudantes, que foram encaminhados à Polícia Federal, na Lapa, em São Paulo, e liberados na noite do dia 15.
         A manifestação estudantil fazia parte da greve que dura mais de 80 dias no campus, reivindicando principalmente infra-estrutura e assistência estudantil. A JPT entende as reivindicações do movimento como legítimas e necessárias para que o processo de expansão das universidades federais tenha garantida sua qualidade acadêmica. Consideramos que nenhuma atitude do grupo de estudantes que se manifestava justifica a truculência policial e o desrespeito aos direitos humanos.
    Neste sentido, repudiamos veementemente a presença da polícia militar no campus universitário, condenamos sua conduta na ação e nos solidarizamos com os estudantes da Unifesp, que, assim como nós, lutam por uma universidade pública, gratuita e de qualidade.
        Aproveitamos para convocar a militância da juventude petista para participar do ato que o movimento convocou para o dia 18, segunda-feira, em São Paulo, na Av. Paulista (MASP), às 16h, em repúdio à PM-SP e contra a criminalização dos movimentos sociais.

Abaixo a repressão!

Pelo fim da criminalização dos movimentos sociais!

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2012
Executiva Nacional da JPT

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